domingo, 8 de setembro de 2013

SEMANA 9


Por último, valeu a pena, pela partilha, pelo debate, pela informação, tudo passou rápido...mas as competências adquiridas irão mudar a minha forma de atuar. Apetece perguntar. Quando é a próxima?

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tarefa Semana 7


O tema desta semana só por si motivava, porque não podemos dissociar a ética e a qualidade das aprendizagens. Sabemos que muitas vezes, os alunos cometem plágio, porque as informações que tiveram para realizar um determinado trabalho de pesquisa não contemplou as indicações precisas para evitar a cópia. Normalmente, nos trabalhos que mando realizar proporciono um diálogo permanente onde sou informado do desenrolar do trabalho e quais são os sítios onde procuraram a informação. Uma das estratégias para evitar o plágio, em alguns trabalhos, forneço eu a documentação de suporte. Outra estratégia é um acompanhamento permanente do trabalho desenvolvido, onde são criados momentos para debate sobre a documentação e ponto da situação do trabalho.
Para a tarefa desta semana elaborei duas apresentações, uma no prezi, que é uma estreia para mim, outra no power-point. A primeira é sobre o Plágio e a segunda sobre avaliação da informação na internet. Estas duas apresentações são para mostrar aos alunos do terceiro ciclo da disciplina de História. As informações dadas serão complementadas com a exposição e debate em aula, onde se dará ênfase à importância da ética.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Semana 8 - Ferramentas cognitivas virtuais


Tarefa d – Sistematize as reflexões no seu blogue.


- No meu percurso como docente já experimentei diferentes ferramentas digitais, mas não posso dissociar a selecção das ferramentas de acordo com o contexto onde a Escola se insere.

- Das ferramentas que mais utilizo são as apresentações em power-point, mas sem as partilhar no slide-share, o blogue, o moodle, a dropbox, o youtube, o paint, e também posso incluir o mail, etc... Todas estas ferramentas permitem potenciar as competências metacognitivas e autorregulação das aprendizagens, nomeadamente o moodle, o blogue e a dropobox.

- Saliento o moodle, principalmente devido aos resultados obtidos no trabalho com os alunos, porque permite a autorregulação da aprendizagem, permitindo ao aluno seleccionar as melhores estratégias para obter sucesso. Os alunos constroem o seu conhecimento, porque proporciona uma maior interação entre o docentes e os alunos, sobretudo facilita a complementaridade com acesso a outro tipo de informação pertinente. Gostaria também de salientar o blogue, porque a partilha, mesmo quando a mesma é feita através dos comentários permite a auto-regulação, verificar a validade das estratégias seleccionadas, sobretudo o poder interrogar com ajuda do docente, ou então com ajuda dos seus pares ou com acesso a outra informação pertinente para o tema em estudo.

- Respondendo ao desafio de um mundo em constante evolução, o docente deve através da descoberta e da reflexão escolher o caminho para dar a melhor utilização às ferramentas digitais. As mesmas contribuem para as aprendizagens significativas, desenvolvendo a criatividade, o espírito crítico e na maioria das vezes são eficazes. Mas bastará utilizar as ferramentas digitais para se obter melhores resultados? Acrescentará um contributo motivacional para os alunos?
- O uso das ferramentas digitais, por si só não contribuirá para aprendizagens significativas, se o docente não alterar as metodologias de trabalho. As ferramentas digitais permitem outro acompanhamento dos alunos e facilita a pedagogia diferenciada, porque o acesso individual de cada aluno à informação possibilita definir planos de trabalho diferentes. Motiva os alunos para aprendizagem, permite o debate e a partilha de ideias.

- Mas as ferramentas digitais não podem e não devem assumir o lugar central da aula, porque o docente tem de ser um mediador, ou um facilitador entre o aluno e aprendizagem. Importante contribuir para que o aluno saiba escolher a estratégia mais adequada, não só numa visão de saber/saber, mas também no saber/fazer e sobretudo no saber/aprender.

- Sabemos que na obtenção de resultados significativos a motivação é um fator importante. O professor ao utilizar essas ferramentas consegue captar o interesse dos seus alunos contribuindo que a aprendizagem decorre num ambiente mais atractivo e facilitador. Mas a utilização das ferramentas digitais só cumprirão a sua função na totalidade com a participação ativa dos alunos.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

semana 6 - tarefa b


Semana 6 - tarefa a

Que aventura a tarefa deste semana. pela primeira vez utilizei uma ferramenta da web para fazer um mapa concetual. Não sei, se o mesmo corresponde ao solicitado, mas que tive o prazer de o construir e sobretudo refletir sobre ele.
Em relação á primeira tarefa apresento aqui o meu contributo
a)
Trabalho de Grupo
Tema: A Europa e o Mundo no limiar do século XX
 Imperialismo e colonialismo: a partilha do mundo
Competências a focalizar
- Tratamento de informação/utilização de fontes;
- Utilizar a noção de multicausalidade no relacionamento da história portuguesa com a História europeia e mundial;
- Comunicar oralmente, defendendo uma ideia e/ou ponto de vista em debate subordinado ao tema,
Visão geral do tema da aula:
Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a economia mundial era ainda dominada pela Europa.
Principais conceitos:
Colonialismo;
Imperialismo
Principais questões orientadoras:
Quais são as fases principais da evolução histórica e grandes momentos de rutura, decorrentes da disputa dos países europeus pela posse das colónias?
Distinguir as relações entre o passado e o presente, como situações e comportamentos da época que se alteraram e/ou permaneceram até à atualidade.
Desenvolvimento da aula:
1.º momento
A Turma é dividida em quatro grupos de cinco elementos, onde cada elemento é ordenado por um número de 1 a 5.
A cada grupo é entregue uma folha com pequenos documentos escritos e uma imagem da época que retratem a visão imperialista de um país previamente selecionado da seguinte lista:
Portugal;
Alemanha;
Grã-Bretanha;
França.
Será entregue também outra folha com um quadro – esquema que os alunos terão que preencher com as conclusões sobre a folha anterior.
Aos alunos será solicitado:
-tratamento da informação/utilização de fontes:
- seleccionar informação diversa e adequada aos conteúdos em estudo;
- formular hipóteses de interpretação de fatos históricos;
2.º momento
- Compreensão histórica:
- identificar e caracterizar fases principais da evolução histórica e grandes momentos de rutura.
- comunicar através da escrita, construindo narrativas, sínteses e críticas;
- comunicar oralmente defendendo uma ideia.
- Registo das conclusões obtidas no tratamento da informação/utilização de fontes.
Neste momento, o docente diz um número de 1 a 5 e o aluno com esse número vai para o grupo que se encontra a seguir ao seu de acordo com os ponteiros do relógio. Nesse novo grupo deverá apresentar as principais conclusões do seu grupo original, registar as questões dos seus colegas e verificar a recetividade à mensagem.
3.º momento
O elemento de regresso ao seu grupo original informa das conclusões tiradas na sua apresentação ao outro grupo. O grupo analisa e reformula, no caso de se justificar.
Proceder-se-á à discussão e correção das conclusões tiradas pelos diferentes grupos através de um diálogo vertical e sobretudo horizontal. Reflexão e avaliação conjunta dos resultados obtidos.
Apresentação à turma do trabalho final por cada grupo.
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SEMANA 5

 
Da Mafalda guarda-se boas recordações, não só pelo caráter reivindicativo permanente, mas também por ser precursora de novos caminhos. O conhecimento de nós, o conhecimento das nossas potencialidades, o conhecimento das estratégias mais adequadas. Poder gerir o conhecimento torna-nos mais aptos e mais responsáveis pelo desempenho escolar.
Porém, como professores não podemos descurar o público que está diante de nós, a sua idade, as suas capacidades, porque pode ficar limitada o objetivo de conhece-te a ti próprio como o Miguelinho.

domingo, 4 de agosto de 2013

Carta a um amigo - Um olhar sobre a Minha conceção de aprendizagem...

Manta Rota, 4 de agosto de 2013

Caro amigo

Escrever em férias, mas não escrever sobre férias levanta consigo interrogações, não pela novidade, mas pela ânsia de abordar um tema diferente, pelo menos não é usual, em altura de férias, refletir sobre ele, como é aprendizagem. Estás, neste momento a pensar, o porquê da escolha deste tema, mas lembras-te da nossa discussão sobre uma das regras dos Beneditinos que obrigava os monges a terem momentos de leitura, condição bastante importante na sua aprendizagem. A leitura, como bem sabes, era obrigatória e existia a preocupação de controlar e verificar o seu cumprimento. Porém, eram proibidos de reflectir, ou debater os temas que estavam ler. Mas para não sermos injustos com a Ordem de São Bento, em casos excepcionais, e nesse caso só com autorização superior podiam debater o tema que estavam a ler. Como concluímos essa leitura era um acumular de informação, mas seria a mesma aprender? Para que serviria essa informação se estavam proibidos de reflectir sobre ela.
Como te disse, estou a escrever em férias, com o mar a rumorar em fundo. Por isso não posso esquecer a aventura dos portugueses que enfrentaram o desconhecido, do qual muito pouco sabiam, mas tiveram a capacidade de recolher e processar a informação necessária para “meter” ombros em tão épica tarefa. Esta grande aventura lusitana foi contra as “verdades” transmitidas pelas visões distorcidas dos europeus. Visões que decifravam histórias fantásticas, onde os heróis eram monstros de um só olho. Apesar dessas estórias, os portugueses enfrentaram o mar e através do saber empírico desmontaram todas essas fantasias que corriam na Europa. Partindo da “experiência, a mãe de todas as coisas”, os portugueses contribuíram para evolução do mundo, sobretudo para uma melhor aprendizagem sobre o mesmo. 
Da grande aventura de Portugal e dos portugueses, vou partir agora para outro mar, neste caso, a minha conceção de aprendizagem. Aprender, o ato de aprender é tão natural como o ato de ensinar. Dois papéis diferentes, mas que se interligam e se complementam. Mas não podemos olhar para a aprendizagem como um acumular de informação, guardada na memória, antes pelo contrário, essa aprendizagem deve ser reflexiva. Nesse sentido, a rotina transporta consigo perigos, porque na aprendizagem mais importante que saber fazer é saber quando fazer e sobretudo utilizar esse saber em novas situações. Não basta conhecer os fatos, ou como gostas de escrever, não basta adquirir os conhecimentos, mas também será importante a acção do aluno sobre esses conhecimentos, por isso é fundamental que pense e relacione, porque assim pode compreender e atuar  em situações novas que se lhe deparam.
Como falámos noutras cartas, não basta só transmitir conhecimentos, porque no processo ensino aprendizagem não podemos olvidar o grupo de alunos com quem estamos a trabalhar. Nessa acção são condicionantes deste processo, das quais não podemos descurar, entre outras, o contexto, a motivação, a auto-estima, as expectativas, etc. Saber gerir essas condicionantes, conhecê-las pode ser a chave para o sucesso.
Outros assuntos poderíamos abordar, mas hoje vou ficar por aqui entre dois mergulhos, mas só um pouco de sol, porque cada vez mais temos acesso a informações sobre os danos que o mesmo nos pode causar. Saber usar essa informação é fundamental, como saber usar a escrita para reflectir sobre este assunto.
Despeço-me com amizade e com um até breve.

Joaquim Duarte